Nesta última terça-feira (30), o deputado estadual Luciano Pimentel aproveitou a participação da secretária de estado da Saúde, Mércia Feitosa, na sessão remota da Assembleia Legislativa para parabenizar a gestora e o Governo de Sergipe pela atuação no enfrentamento à Covid-19 e questionar como ocorre a distribuição das vacinas e qual a situação do estado em relação aos kits intubação, além de indagar sobre medidas para conter proliferação dos vírus nas instituições financeiras e a possibilidade de inclusão dos bancários na lista de grupos prioritários para vacinação contra Covid-19.
“Neste momento de tamanha dificuldade, quero enaltecer o trabalho desenvolvido pelo Governo de Sergipe, através da Secretaria de Estado da Saúde. A secretária Mércia atua com muita serenidade e o governador Belivaldo Chagas tem buscado, desde o início, embasar suas ações nas orientações científicas. As incompreensões fazem parte do sistema democrático e às vezes as pessoas que estão olhando de fora não compreendem a dimensão do que está sendo feito e fazem críticas sem ter uma real noção do que a senhora, a sua equipe e o próprio governador passam para conter essa pandemia em nosso estado”, afirmou Luciano Pimentel.
Em seguida, o parlamentar destacou que há uma preocupação crescente no que se refere a compra dos medicamentos do chamado “kit intubação”, sedativos e paralisantes musculares, e perguntou a secretária como está Sergipe nesse aspecto. “Tenho observado médicos relatarem dificuldade para aquisição dos kits intubação. Nosso estado corre o risco de ficar sem esses medicamentos e quais os procedimentos para adquirir esse kit?”, indagou.
Em resposta ao deputado, Mércia Feitosa pontuou que um dos problemas encontrados na hora de ativar novos leitos, na rede pública e privada, é justamente o kit intubação. “Desde o primeiro momento da pandemia houve essa problemática de abastecimento na sua integralidade. Temos grandes empresas, como a Cristália, que são detentoras de um maior número de medicamentos para o kit. Semanalmente fazemos o monitoramento de todas as unidades hospitalares do estado para verificar o que elas têm e o que consomem mensalmente. Enviamos esses dados para o Ministério da Saúde e recebemos esses medicamentos de acordo com o consumo de Sergipe”, explicou a secretária.
Mércia ressaltou que Sergipe aderiu às atas do Ministério e também realiza a própria compra desses kits, mas frisou que quanto maior o número de pacientes e o tempo de permanência deles, maior é o consumo. “Medicamento é algo que estamos balizando mesmo. Estamos investindo na qualificação e usando experiências bem sucedidas e protocolos adotados em outros estados para analisar a utilização desses medicamentos e a existência de substitutivos para que realmente não ocorra o desabastecimento”, enfatizou.
Luciano Pimentel também afirmou que ações devem ser adotadas para reduzir a propagação do coronavírus nas agências bancárias. “Em 2020, quando o Governo Federal liberou o auxílio, vimos verdadeiras multidões se formarem em frente às agências da Caixa. As pessoas não observavam o distanciamento social, muitos não usavam máscaras e outros utilizavam da forma errada. Na minha concepção, seria importante que houvesse algum trabalho junto às instituições financeiras, principalmente a Caixa, para minimizar os riscos de contaminação”, ressaltou o deputado, citando que o retorno do auxílio emergencial fará com que as filas quilométricas voltem a se formar nas agências.
Sobre esse assunto, a secretária reconheceu que o cenário não é satisfatório por gerar a aglomeração de pessoas e informou que essa é uma organização que deve ser feita pelo município. “A orientação é que exista uma parceria entre a instituição financeira e o município para evitar esse tipo de situação”, disse Mércia.
Ao enfatizar que outras categorias de profissionais, a exemplo da educação e segurança pública, precisam de prioridade na vacinação, Luciano Pimentel chamou atenção para a necessidade de inclusão dos bancários neste grupo prioritário. “Estudos apontam que os bancos estão entre os espaços com maior índice de contaminação. Isso em razão do grande fluxo de pessoas tanto para uso das máquinas de autoatendimento, quanto para o atendimento com um profissional. Por isso, acredito que os bancários devem ser incluídos neste grupo prioritário”, concluiu o deputado.
Fonte: ASCOM/Deputado Luciano Pimentel