O Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), com o apoio da Divisão de Inteligência (Dipol) e do 11º Batalhão de Polícia Militar (11º BPM), deflagrou uma operação que desarticulou um grupo criminoso que atuava na explosão de caixas eletrônicos e agências bancárias. Na ação policial, deflagrada na manhã desta quarta-feira (2), sete investigados entraram em confronto com as equipes policiais durante abordagem na divisa dos estados de Alagoas e Sergipe. A operação ocorreu entre as cidades de Igreja Nova (AL) e Propriá (SE).
O diretor do Cope, delegado Dernival Eloi, destacou que a operação deflagrada na manhã desta quarta-feira ocorreu em continuidade a outras ações que já tinham acontecido no enfrentamento a crimes contra bancos. “É a terceira fase de uma operação contra uma organização criminosa que explodiu um banco em Pacatuba. Nós já havíamos realizado duas operações anteriores”, complementou.
Dernival Eloi detalhou também que, no curso do procedimento investigativo, foram identificadas alterações na composição do grupo criminoso, que estaria pronto para uma nova investida em Alagoas. “Detectamos uma reestruturação dessa organização criminosa e, na continuidade dessas investigações, conseguimos identificar que eles iriam explodir na madrugada de hoje uma agência bancária em Igreja Nova (AL)”, complementou.
A operação ocorreu simultaneamente nos dois estados, acontecendo entre os municípios de Propriá (SE) e Igreja Nova (AL). “Houve confronto em ambos os estados. Em Sergipe, quatro morreram em confronto e, em Alagoas, três entraram em confronto com as forças de segurança. O líder dessa organização criminosa se encontra preso. O mandado de prisão foi cumprido com o apoio do Departamento do Sistema Prisional (Desipe)”, informou o delegado Dernival Eloi.
Como a investida criminosa ocorreria em Alagoas, a Polícia Civil de Sergipe acionou a Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic), da Polícia Civil alagoana. A operação resultou na apreensão de explosivos, armas de grosso calibre, acessórios utilizados para furar pneus de veículos, munições e balaclavas – utilizados para cobrir o rosto durante as investidas criminosas. As investigações continuam para localizar outros envolvidos no grupo criminoso.
Fonte: SSP/SE