Analisando os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) que apresentou o número de empregos formais gerados no mês de maio de 2021 nas capitais do Nordeste, o vereador Ricardo Marques (Cidadania) lamenta o fato de Aracaju ocupar o último lugar dentre as capitais nordestinas.
De acordo com os dados do CAGED, a capital sergipana ocupa a última posição, com 162 empregos formais. “Todas as capitais foram afetadas com a pandemia, mas a gestão influencia muito nos resultados. Recife, Salvador e Maceió, por exemplo, registraram milhares de empregos formais no mês de maio. Isso é a prova clara de que é possível com uma gestão moderna e eficiente”, aponta o vereador.
“Ver Aracaju posicionado na “lanterna” do ranking das capitais do Nordeste me preocupa bastante, a capital ficou atrás do município de Laranjeiras, que gerou 262 novas oportunidades no mesmo período, em sua maioria graças a reativação da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen). Da mesma forma, creio que as oportunidades em Aracaju foram geradas com a chegada da loja da Havan. E é isso que me preocupa, a falta de ações da prefeitura, do poder público, nesse quesito. A prefeitura de Aracaju anunciou algumas medidas apenas no final de abril, com um ano de pandemia”, lembra Ricardo.
Para o parlamentar, as medidas restritivas adotadas pela gestão municipal acabaram atrasando o processo de retomada econômica. “Até pouco tempo atrás, éramos o único estado que tinha as praias, restaurantes e shoppings fechados no final de semana. Claro que precisa conter o avanço da pandemia, mas também é preciso apresentar alternativas para garantir a manutenção dos empregos e dos índices econômicos, as pessoas precisam trabalhar para levar o pão pra dentro de casa”, justifica Ricardo Marques.
O vereador ressalta a importância de o município aplicar incentivos e citou que apresentou na Câmara Municipal de Aracaju dois Projetos de Lei que envolvem o tema. “Apresentei o projeto de Liberdade Econômica que estabelece normas para atos de liberação de atividade econômica e a análise de impacto regulatório. Além de um projeto para desburocratização de algumas exigências em processos administrativos”, conclui.
Fonte: ASCOM/Vereador Ricardo Marques