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Governador da Bahia Rui Costa culpa a Anvisa e desiste da compra da vacina russa Sputnik V

Foto: Reprodução/Facebook/Embaixada da Rússia no Brasil

O governador da Bahia, Rui Costa, disse na noite desta terça-feira (3), que o Consórcio Nordeste deve se reunir nesta semana para discutir se vai continuar com a comprar das doses da Sputnik V, vacina russa contra a Covid-19. A informação foi divulgada durante o Papo Correria, programa em que o gestor responde perguntas nas redes sociais.

Rui Costa também afirmou que o Consórcio do Nordeste não fez o pagamento das vacinas, porque existe uma clausula que condiciona a remuneração com a entrega das doses, juntamente com a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“Caso a Anvisa e o Ministério da Saúde continuarem colocando barreiras, não faz sentido comprar a Sputnik. Compramos no primeiro semestre”, disse Rui Costa.

“Faremos uma nova reunião essa semana. Conversei com o presidente do Consórcio Nordeste essa semana para tomar uma decisão, dada os sucessivos obstáculos da Anvia e a própria declaração do Ministro, afirmou o governador”.

Sputnik V

Imagem de frascos da vacina Sputnik V feita no Brasil divulgada pela Embaixada da Rússia no Brasil — Foto: Reprodução/Facebook/Embaixada da Rússia no Brasilhttps://2c7c26a3fef3f49af887cd45c54f4f2a.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

O contrato fechado com o Consórcio Nordes prevê 37 milhões de doses da vacina Sputnik V. Neste primeiro momento, a Anvisa autorizou a importação excepcional de doses da Sputnik V para seis estados do Nordeste e cada estado receberia uma quantidade suficiente para duas doses de 1% da população.

Conforme ocorrerem as autorizações, os outros estados do Nordeste, do Norte e de outras regiões, que celebraram contrato com o Fundo Soberano Russo, irão receber as doses da vacina, até completar a quantidade contratada.

Os seguintes estados fizeram pedidos à Anvisa para importação da Sputnik V:

Vacina aprovada com restrições

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) aprovou dia 4 de julho, com restrições, o pedido de importação excepcional das vacinas Sputnik V e Covaxin contra a Covid-19. A decisão vale apenas para lotes específicos de imunizantes trazidos de fora e não configura autorização de uso emergencial pela agência.

Em razão de “incertezas técnicas” presentes na documentação das vacinas Sputnik V e Covaxin, a Anvisa decidiu pela aprovação da importação, mas desde que sejam seguidos protocolos para uso controlado dos imunizantes.

Fonte: G1 Bahia

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