SES confirma 655 casos e 26 óbitos por Influenza A H3N2 em Sergipe

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), através da diretoria de Vigilância em Saúde, atualizou nesta quarta-feira, 5, o cenário epidemiológico da Influenza A H3N2 no estado. Segundo o Alerta Epidemiológico elaborado pela SES, foi confirmada a circulação de Influenza A em 49 municípios sergipanos. Ao total, foram identificadas 691 amostras positivas, sendo 655 Influenza A H3N2 e 36 Influenza A não subtipado. Estas últimas foram enviadas para a Fiocruz para subtipagem.

Ainda de acordo com o Alerta, foram confirmados 26 óbitos da gripe Influenza A H3N2 em Sergipe. Diante do aumento exponencial de casos, a orientação é que a população deve continuar com os cuidados preventivos contra o vírus que tem se espalhado por todo o estado. O uso de máscara, a higienização das mãos e superfícies e manter o distanciamento social são atitudes que evitam o contágio.

Os casos de óbitos identificados até a terça-feira, 4, ocorreram em 15 municípios: Aracaju (06), Itabaianinha (03), Estância (02), Tobias Barreto (02), Tomar do Geru (02), Umbaúba (02), Arauá (01), Barra dos Coqueiros (01), Carmópolis (01), Indiaroba (01), Itaporanga d’Ajuda (01), Japaratuba (01), Nossa Senhora do Socorro (01), Porto da Folha (01) e São Domingos (01).

A média de idade entre os casos que evoluíram para óbito foi de 74,2 anos, sendo 50% de cada sexo. Entre esses óbitos, 80,6% (21) apresentavam faixa etária de 60 anos e mais . Além disso, todos os óbitos estavam associados a pelo menos um fator de risco para gravidade em casos de influenza, como doença cardiovascular crônica, diabete mellitus, hipertensão arterial, tuberculose pulmonar, bronquite asmática, pneumopatias crônicas, entre outras.

Embora o vírus influenza seja de alta transmissibilidade, a maior parte dos casos apresenta evolução benigna com a utilização de medicamentos sintomáticos. Dessa forma, a Secretaria orienta a população que apresenta a síndrome gripal leve, a procurar atendimento nas Unidades Básicas de Saúde, permitindo que os casos de síndrome respiratória aguda grave, sejam tratados nas unidades hospitalares.

Fonte: SES

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