Polícia Civil prende líder de grupo criminoso que atuava em Lagarto

Policiais civis do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) deram cumprimento aos mandados de prisão preventiva contra Rubens Glauco Barbosa dos Santos, o “Rubinho”, 41, e Valdira Pereira da Costa Barbosa, 53. Eles são suspeitos de liderarem uma organização criminosa com atuação em todo o estado, mas em especial no município de Lagarto. A ação policial, que ocorreu nessa quinta-feira (24), contou com o apoio da Delegacia Regional de Lagarto e do 7º Batalhão de Polícia Militar (7º BPM).

De acordo com as investigações, Rubens, mesmo preso, comandava um esquema de tráfico de drogas, o qual era operacionalizado por sua esposa, Valdira, que realizava toda a movimentação financeira em nome do marido, e cooptava pessoas para realizar o transporte e comercialização de drogas em Sergipe, principalmente na cidade de Lagarto.

Em setembro de 2020, Rubens determinou a remessa de tabletes de maconha por meio de um funcionário de uma empresa de transporte alternativo, os quais seriam recepcionados por Valdira na rodoviária de Lagarto. O material ilícito foi interceptado em operação conjunta entre policiais civis de Lagarto e militares do 7º BPM, sendo lavrado o flagrante do transportador. Naquela data, Valdira não foi capturada.

Rubens atribuiu o insucesso do seu intento a um de seus colaboradores, Alessandro da Silva Melo, o “Sandro”, a quem chamava de “Compadre”, já que ele foi o responsável pela entrega da droga a um funcionário da empresa de ônibus. Em razão disso, Rubens teria ordenado a morte de Alessandro, que ocorreu em setembro de 2020, em Maruim.

Policiais civis da Delegacia Regional de Maruim concluíram o procedimento, indiciando Rubens e o executor do crime, Johnny Herfellyn do Nascimento Santos, pelo homicídio de Sandro. Diante disso, foram solicitadas as prisões preventivas deles. Os investigados permanecem presos e à disposição da justiça.

A Polícia Civil solicita que qualquer informação sobre delitos e suspeitos podem ser encaminhadas por meio da ferramenta Disque-Denúncia (181), sendo garantido o sigilo do denunciante.

Fonte: Ascom SSP/SE

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