O laudo médico da cantora Paulinha Abelha apontou as doenças meningoencefalite, hipertensão craniana, insuficiência renal aguda e hepatite como principais responsáveis pelo falecimento da artista.
E diante da especulação, desde a internação, de que medicamentos utilizados por Paulinha poderiam ter sido os responsáveis pela piora no quadro clínico, a nutróloga Paula Cavallaro, que assinou um receituário com 17 substâncias para a paciente, como anfetaminas e barbitúricos, se posicionou em nota sobre o assunto.
Segundo o documento, Paulinha Abelha iniciou o tratamento na clínica em novembro de 2020 e passou por uma avaliação.
“…atendimento multidisciplinar com a presença de médico Nutrólogo, Nutricionista, Educador Físico, chef de cozinha, terapeuta e profissionais médicos de outras áreas, em especial, Ginecologia e Obstetrícia. Todos os medicamentos prescritos para a paciente o foram dentro de todos os protocolos médicos previstos para o quadro clínico que esta apresentava”, foi exposto.
Ainda segundo a nota, Paulinha era monitorada continuamente através de consultas presenciais e exames laboratoriais e de imagem.
“Fomos surpreendidos no mês de fevereiro com a notícia da sua internação, tendo imediatamente entrado em contato com família, colocando-nos à disposição para o fornecimento de qualquer informação que pudesse auxiliá-los, onde neste momento a família trouxe equipe médica e infectologista de SP, que sugeriu a transferência de hospital e mediante exames apresentaram a hipótese diagnóstica da meningite”, foi escrito na nota.
Entre os medicamentos receitados estão um antidepressivo, um redutor de apetite, calmantes naturais, estimulantes, cápsulas para memória e uma fórmula que promete reduzir medidas, manipulada com a erva asiática garcinia cambogia. A droga é potencialmente hepatotóxica, que possui substâncias químicas que podem causar danos ao fígado, que podem levar à hepatite fulminante.
Fonte: FanF1