Para o candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva, PT, a discussão sobre o cenário econômico do Brasil é a temática mais importante para se debater nestes últimos dias da campanha do segundo turno das eleições. Para o petista, a alta dos preços e a fome precisam de atenção.
Nesta segunda-feira, 24, o ex-presidente enfatizou que: “a economia é o centro do nosso debate. É da economia que a sociedade brasileira sobrevive. Se a economia tiver bem, o povo estará bem. Se a economia estiver mal, o povo estará mal”.
Entre os pontos que o candidato aponta como essenciais está a fome. “Porque você tem 30 milhões de pessoas passando fome. A fome tinha sido extirpada desse país”, ressaltou.
A alta dos preços, especialmente dos alimentos, é outro ponto que, para Lula, precisa de atenção redobrada. “O Governo fez toda a encenação para baixar a gasolina, mas ela voltou a subir outra vez. O preço dos alimentos não baixou até agora”, destacou.
O petista também trouxe a necessidade de que o salário-mínimo seja reajustado além da reposição das perdas com a inflação. “Não é aumentado há cinco anos. Como é que você explica que em um país que você tem quase 70 milhões de pessoas que ganham um salário-mínimo você passa cinco anos sem reajustar? Não é possível”, enfatizou.
Para conter os ciclos de alta dos alimentos, Lula defende a adoção do sistema de estoque regulador. “Todo país do mundo que queira ter o mínimo de soberania tem que ter um programa de segurança alimentar. Tem que ter uma política concreta de estoque regulador para que em qualquer momento de crise não falte alimentos no país”, informou.
“Nós utilizávamos a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) para fazer estoque regulador. Todos os alimentos que não eram perecíveis, a gente estocava. Quando o produto começava a aumentar no mercado, a gente liberava os produtos da Conab para equilibrar o preço”, relatou Lula, em referência às medidas adotadas em seus governos anteriores.
Fonte: JLPolitica