Desmatamento na Amazônia tem alta de 62% em fevereiro e bate recorde histórico

 Foto: Christian Braga / Greenpeace

O número de alertas de desmatamento na Amazônia bateu recorde em fevereiro. Os dados consolidados para o mês, atualizados nesta sexta-feira (10) na plataforma do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), mostram que foram gerados alertas para 321,97  km², um crescimento de 62% em relação ao mesmo período de 2022, quando os alertas indicaram desmatamento em 198,67 km². A área sob alerta em fevereiro de 2023 é maior do que a capital cearense, Fortaleza, e a pior de toda série histórica do INPE, que teve início em 2016.

O recorde vem depois de uma baixa expressiva registrada em janeiro, quando foram emitidos alertas para 166,5 km², número 61% menor do que em janeiro de 2022. A queda no primeiro mês do governo Lula foi comemorada, mas especialistas alertaram que ela ainda não representava uma tendência, já que o período havia registrado muita cobertura de nuvens.

Segundo Claudio Almeida, coordenador do Programa de Monitoramento da Amazônia do INPE, uma parcela dos alertas gerados agora em fevereiro pode ser residual do mês anterior que agora pôde ser lido pelos satélites. Mas ele não representa a maior parte dos alertas gerados. “Fevereiro me surpreendeu”, disse a ((o))eco. 

Desmatamento nos estados

Entre os estados que mais desmataram em fevereiro, Mato Grosso ganha disparado: neste estado, foram gerados alertas para 162 km² de floresta. Em segundo lugar no ranking aparece o Pará, com alertas gerados para 46 km², seguido por Amazonas, com 46 km², Roraima, com 31 km², Rondônia, com 28km², Acre, com  com 4 km² e Maranhão, também com 4 km².  Amapá e Tocantins não registraram alertas.

Fonte: Oeco.org

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