Para atuar em missões de combate a crimes ambientais e tráfico internacional de drogas, pilotos e operadores aerotáticos do Grupamento Tático Aéreo (GTA) estão participando do curso de nivelamento promovido pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama). O curso teve início nesta terça-feira, 20, e tem duração de quatro dias e acontece no auditório do Aeroporto de Aracaju.
Segundo Danilo Montalvão, servidor do Ibama e coordenador de operações da instituição, o curso segue as diretrizes nacionais. “É uma exigência da legislação, fazer esse nivelamento e admitir esses operadores nas missões do Ibama. O objetivo desse nivelamento é mostrar para o grupamento como é o cenário de operações e como trabalhamos na região amazônica, que são cenários bem distintos”, reforçou.
Para esse nivelamento de pilotos e operadores, o GTA foi contemplado com o curso que acontece no Aeroporto de Aracaju. “São quatro dias. Dois dias para pilotos e dois dias para operador aerotático. Temos aqui quatro estados participantes. Ficamos muito lisonjeados em termos sido premiados com esse curso e temos certeza que tem muito a ver com o desempenho que o GTA tem tido”, acrescentou o coronel.
As missões para as quais os integrantes do GTA estão sendo nivelados envolvem ainda o combate aos crimes internacionais como o tráfico de drogas. “O combate à fabricação e ao transporte de drogas nessa região, que é inóspita por natureza e com deslocamentos que costumam durar uma semana. A mobilidade com helicóptero reduz o tempo de traslado e aumenta a efetividade do trabalho feito pelo Ibama”, salientou o coronel Fernando Góes.
Esse nivelamento para as missões na Amazônia visa deixar os operadores prontos para as ações desenvolvidas pelo Ibama. “Para que os operadores não sejam surpreendidos por essa realidade totalmente diferente. Então, os pilotos e operadores já tem a ideia do tipo de trabalho que realizamos. Temos uma demanda crescente, mas o nosso quadro é reduzido e por isso precisamos desse apoio institucional”, finalizou Diego Montalvão.
Fonte: SSP/SE