Um caso envolvendo o youtuber e influencer Whindersson Nunes, alvo usual das colunas de fofoca, adentrou no debate político que envolve a regulação das redes sociais. Tudo começou com a notícia da morte da jovem Jéssica Vitoria Canedo, de 22 anos, na sexta-feira (22). Ela teve conversas falsas vazadas na web e foi apontada como suposto affair de Whindersson.
Segundo parentes da jovem, ela sofria de depressão, e a exposição piorou seu estado, levando ao suicídio. Os prints das supostas conversas foram divulgados por um perfil com milhões de seguidores no último dia 18, e prontamente negados pelos dois. “Eu não faço ideia de quem seja essa moça e isso é um print fake”, postou o influencer. Já Jessica postou um texto em seu Instagram. “Ficou bem óbvio que o intuito disso é me ridicularizar, da mesma forma que já tentaram outras vezes. Qual a intenção por trás de tudo isso?”, escreveu.
Na tarde deste sábado (23), o ministro Silvio Almeida (Direitos Humanos) se pronunciou sobre o caso e defendeu a regulação das redes sociais. “Tragédias como esta envolvem questões de saúde mental, sem dúvida, mas também, e talvez em maior proporção, questões de natureza política”, escreveu. Veja sua postagem completa:
Whindersson Nunes divulgou nota sobre o caso. Perplexo com o desencadeamento desse novo massacre público proporcionado pelo uso negativo das redes sociais, o artista lamenta: ‘Estou extremamente triste. Voltei ao dia em que perdi meu filho. Que ninguém passe pela dor de enterrar um filho’”.
Choquei
Apontada como a página que teria postado a suposta conversa, o perfil Choquei, que tem 6,8 milhões de seguidores no X (ex-Twitter) e 21,7 milhões no Instagram, divulgou nota assinada por advogados, na qual lamenta o ocorrido, mas nega qualquer irregularidade. Leia:
Fonte: Rede Brasil Atual