Nesta sexta-feira, um dia após a publicação de matéria sobre o caso de violência psicológica e verbal contra a professora Sandra Aiache Menta, do curso de Terapia Ocupacional, a Universidade Federal de Sergipe (UFS) enviou uma nota sobre o caso. A instituição informou que a denúncia foi encaminhada à Corregedoria, onde já foi aberta uma sindicância investigativa para apurar as circunstâncias do ocorrido. Uma comissão específica será formada para conduzir o processo.
A UFS reafirmou seu compromisso de combater todas as formas de assédio e violência, destacando o papel da Ouvidoria na recepção de denúncias relacionadas a essas questões. O setor é responsável pelo protocolo de denúncias contra assédio na universidade, reforçando que o assédio sexual e moral “não serão tolerados” e que todos devem ter ciência de como proceder para denunciar esses casos.
NOTA
Em resposta à matéria “Caso de violência verbal e psicológica em campus da UFS de Lagarto gera notas de repúdio e mobilização estudantil” publicada em 24/10/24, a UFS informa que a denúncia encontra-se na Corregedoria, órgão da Universidade responsável pela análise da denúncia. Uma sindicância investigativa já foi aberta e será conduzida por uma comissão a ser formalmente instituída.
A UFS reafirma seu compromisso de combater todo e qualquer tipo de assédio na instituição.
Entenda o caso
No dia 26 de setembro de 2024, no campus de Lagarto da Universidade Federal de Sergipe (UFS), a professora de Terapia Ocupacional Sandra Aiache Menta teria sido alvo de violência verbal e psicológica por parte de outro docente no Centro de Simulações e Práticas. A situação teria ocorrido após a professora auxiliar no acolhimento de uma aluna que relatou ter sido vítima de assédio.
A denúncia provocou grande repercussão, com notas de repúdio do Centro Acadêmico de Terapia Ocupacional, do Diretório Central dos Estudantes (DCE) e do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-administrativos da UFS (Sintufs). Os comunicados expressaram solidariedade à professora e destacaram a necessidade de combater o machismo e a opressão dentro do ambiente universitário.
