Pesquisa Ipec divulgada nesta sexta-feira (13) aponta que 34% dos brasileiros avaliam o governo do presidente Lula (PT) como ótimo ou bom, o mesmo percentual que o avalia como ruim ou péssimo.
Outros 30% avaliam o governo como regular e 2% não souberam ou preferiram não opinar.
Veja os números:
- Ótimo ou bom: 34% (eram 35% em setembro);
- Regular: 30% (eram 28%);
- Ruim ou péssimo: 34% (eram 34%);
- Não sabe/não respondeu: 2% (eram 2%).
Em relação à pesquisa anterior, realizada em setembro, a avaliação ótima ou boa oscilou dentro da margem de erro (35%), e não houve mudança no percentual dos que avaliaram como ruim ou péssimo (34%). Ainda, 2% não souberam ou não responderam.
O levantamento foi realizado entre os dias 5 e 10 de dezembro em 131 municípios brasileiros. Foram entrevistadas 2 mil pessoas com 16 anos ou mais. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança da pesquisa é de 95%.
Segundo o Ipec, os resultados entre setembro e dezembro mostram que tanto a avaliação positiva quando negativa se mantêm estáveis.
Entre as mulheres, o governo Lula é considerado ótimo ou bom por 38%, e, entre os homens, por 31%. Por outro lado, 35% dos eleitores do sexo masculino avaliam o governo como ruim ou péssimo; entre as mulheres, este número é de 32%.
O governo Lula também é melhor avaliado entre os mais velhos. 52% dos entrevistados com 60 anos ou mais avalia a administração como ótima ou boa. O governo é pior avaliado entre o grupo etário que tem 35 a 44 anos: 40% consideram ruim ou péssimo.
A avaliação do governo Lula é melhor entre os que têm o Ensino Fundamental: 47% consideram ótimo ou bom e 37% consideram ruim ou péssimo. Por outro lado, 42% de quem tem o Ensino Superior considera o governo ruim ou péssimo.
Os moradores da Região Nordeste são os que melhor avaliam a gestão do presidente, com 50% dos entrevistados considerando ótima ou boa. A Região Sul é onde o governo tem a pior avaliação, com 45% afirmando a gestão ser ruim ou péssima.
O governo tem melhor avaliação entre os católicos: 41% deste grupo que considera a gestão como ótima ou boa. Os evangélicos são os que pior avaliam o governo: 41% consideram ruim ou péssimo.
Avaliação do trabalho de Lula
O levantamento também questionou como o brasileiro avalia a maneira como o presidente Lula está governando. 47% aprovam o trabalho, enquanto 46% desaprovam. Não sabe ou não responderam somam 7% dos entrevistados.
Nesses três cenários, em relação à pesquisa de setembro, a aprovação também oscilou dentro da margem de erro.
Veja os números:
- Aprova: 47% (eram 49% em setembro);
- Desaprova: 46% (eram 45%);
- Não sabe/não respondeu: 7% (eram 6%).
Em relação à pesquisa anterior, a aprovação e a reprovação apresentam variações dentro da margem de erro da pesquisa, com 49% afirmando que aprovam o trabalho do presidente e 45% que reprovam.
A aprovação é maior entre os moradores da Região Nordeste (66%), entre os que têm Ensino Fundamental (60%), entre os que têm renda mensal de até um salário mínimo (59%) e entre os católicos (54%).
A forma como o presidente Lula vem governando é reprovada entre os que têm renda mensal superior a cinco salários mínimos (59%), entre os moradores da Região Sul (56%), entre os evangélicos (56%) e entre quem tem Ensino Superior (55%) e Ensino Médio (52%).
Confiança no presidente
O Ipec avaliou a confiança em Lula pelo eleitor. 52% disseram não confiar no presidente, enquanto 45% disseram confiar.
Os percentuais são os mesmos da pesquisa anterior, realizada em setembro.
Não souberam ou não responderam somam 3% dos entrevistados (também o mesmo número do levantamento passado).
Veja os números:
- Confia: 45% (eram 45% em setembro);
- Não confia: 52% (eram 52%);
- Não sabe/não respondeu: 3% (eram 3%).
Moradores da Região Nordeste são os que mais confiam no presidente Lula (64%), seguido por quem tem Ensino Fundamental (59%), renda mensal de até um salário mínimo (58%) e católicos (53%).
Os grupos que não confiam no presidente são os evangélicos (63%), moradores da Região Sul (63%), os que têm renda mensal superior a cinco salários mínimos (62%) e os que têm Ensino Superior (62%).