Na noite de Natal, o município de São Domingos, no interior de Sergipe, foi palco de um verdadeiro espetáculo de desordem e irresponsabilidade. Por quase duas horas, a tranquilidade da cidade foi interrompida por um grupo de motoqueiros que promoveu uma série de manobras perigosas e barulhentas, colocando em risco a vida de pedestres e perturbando o sossego de famílias inteiras.
O barulho ensurdecedor incomodou especialmente idosos, crianças e pessoas com transtorno do espectro autista, que não suportaram a intensidade da confusão. A cena parecia mais com o retrato de um local abandonado pelas autoridades do que com uma cidade que possui representantes eleitos e forças de segurança.
Durante o “show de crimes” — como descreveram moradores indignados — a ausência da Polícia Militar e da Guarda Municipal foi notável. A população se questiona: onde estava o poder público? Por que o prefeito e os vereadores não tomaram nenhuma providência diante do caos que se instaurou em plena praça pública?
Para muitos, o episódio reflete o descaso com a ordem pública e a segurança da população. Em vez de um Natal tranquilo e familiar, São Domingos foi entregue ao domínio de “moleques”, como definiram moradores revoltados.
O que resta agora é a cobrança por respostas das autoridades responsáveis. Afinal, até quando a cidade será refém da baderna? Onde está a garantia de que cenas como essas não voltarão a se repetir? O povo de São Domingos exige explicações e, principalmente, ações concretas para devolver a paz e a ordem ao município. A prática se estende por várias cidades de Sergipe.
