INSS é erro do governo passado, diz Lula

Presidente reiterou que CGU, AGU e PF são "muito sérias" e que aposentados e pensionistas que tenham sido vítimas de fraudes serão ressarcidos

Durante coletiva de imprensa nesta terça-feira (3), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que a questão das fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) “é um erro feito no governo passado”.

“A gente poderia ter feito um show de pirotecnia, como sempre se faz nesse país, toda imprensa dá manchete no jornal e uma semana depois todo mundo esquece e o roubo continua. O que nós fizemos? Fizemos aquilo que um governo sério faz: colocamos a Polícia Federal, a CGU [Controladoria-Geral da União], para fazer investigação minuciosa de tudo até chegar onde a gente queria chegar, que era nas pessoas que cometeram o erro”, começou.

“Todo mundo sabe que isso é um erro feito no governo passado, possivelmente propositadamente. A gente ainda não está fazendo as coisas, denunciando fortemente, porque nós temos que apurar. A CGU é muito séria, a AGU [Advocacia-Geral da União] é muito séria e a Polícia Federal é muito séria, então nós vamos investigar. Quem errou vai ser punido e nós vamos devolver o dinheiro aos aposentados”, prosseguiu o presidente.

Fraude no INSS

Uma operação realizada pela Polícia Federal (PF) e pela Controladoria-Geral da União (CGU) em 23 de abril revelou que sindicatos e entidades associativas teriam cobrado indevidamente de aposentados e pensionistas cerca de R$ 6 bilhões entre 2019 e 2024.

Ontem (2), a Justiça Federal acatou pedido da Advocacia-Geral da União (AGU) e determinou o bloqueio de R$ 23,8 milhões em bens de empresas, e seus sócios, investigados.

No dia 8 de maio, a AGU pediu o bloqueio de bens na ordem de R$ 2,56 bilhões contra 12 entidades associativas e seus dirigentes. 

As entidades objeto das ações são apontadas como empresas de fachada, criadas com o único propósito de praticar a fraude contra os beneficiários.

A investigação aponta ainda que elas teriam feito pagamentos de vantagens a agentes públicos a fim de obterem autorização para realizar os descontos indevidos.

Fonte: CNN

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