Simão Dias entra em zona de alerta com maior índice de dengue de Sergipe em 2025

Simão Dias voltou a figurar entre os municípios com maior risco de surto de dengue em Sergipe. Segundo dados do 1º Levantamento Rápido de Índice de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa) de 2025, divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES–SE), o município registrou um índice de 8,4%, o maior do estado no período analisado.

Esse número coloca Simão Dias na zona de alto risco para proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Pela classificação do Ministério da Saúde, qualquer índice acima de 4% já é considerado preocupante.


O que significa o LIRAa?

O LIRAa é uma ferramenta utilizada pelas equipes de saúde para identificar os bairros e locais com maior concentração de focos do mosquito da dengue. A partir dessa amostragem, as autoridades podem planejar ações de combate mais precisas e eficazes.

“O índice de 8,4% indica que, a cada 100 imóveis visitados, pelo menos 8 apresentaram focos do mosquito. Isso é alarmante e exige uma resposta urgente da população e do poder público”, afirmou um agente de endemias da cidade.


Onde estão os focos?

De acordo com os levantamentos feitos em campo, a maior parte dos criadouros está em reservatórios de água não cobertos, pneus velhos, vasos de plantas e entulhos acumulados nos quintais. Esses locais se tornam o ambiente ideal para o desenvolvimento das larvas do mosquito, especialmente em períodos chuvosos.


Como a população pode ajudar?

A luta contra a dengue começa dentro de casa. Pequenas atitudes podem fazer grande diferença:

  • Tampar bem caixas d’água, tonéis e barris.
  • Jogar fora ou armazenar corretamente garrafas, pneus e recipientes que acumulam água.
  • Limpar calhas e ralos com frequência.
  • Trocar a água dos vasos de planta por terra ou areia.


Mobilização coletiva é fundamental

A Prefeitura Municipal de Simão Dias informou que intensificou ações de combate ao mosquito, como mutirões de limpeza, visitas domiciliares e campanhas educativas nas escolas e rádios locais. No entanto, reforça que sem o apoio da população, o mosquito continuará se multiplicando.

“Não adianta só a equipe da saúde pública agir. Cada cidadão precisa ser agente de combate ao mosquito. Só assim vamos vencer essa batalha”, reforçou a coordenadora da Vigilância em Saúde.


Em caso de sintomas:

Se você apresentar febre, dor no corpo, dor atrás dos olhos, manchas ou mal-estar, procure a unidade de saúde mais próxima e não se automedique. O diagnóstico precoce evita complicações e ajuda a conter a disseminação do vírus.

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