Conitec recomenda que ‘canetas emagrecedoras’ não sejam incorporadas ao SUS

Ministério da Saúde estima impacto financeiro anual de R$ 8 bilhões

A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) recomendou ao Ministério da Saúde que não incorpore ao SUS a liraglutida e a semaglutida, princípios ativos de medicamentos agonistas do GLP-1, popularmente conhecidos como “canetas emagrecedoras”.

O pedido de incorporação foi feito pela Novo Nordisk, farmacêutica responsável pela fabricação do Wegovy, cuja substância principal é a semaglutida.

Em nota, o Ministério da Saúde informou que as decisões da Conitec sobre a incorporação de medicamentos ao SUS “consideram as melhores evidências científicas disponíveis, abrangendo eficácia, segurança e análises de custo-efetividade”. Segundo a pasta, no caso específico da liraglutida e da semaglutida, o impacto financeiro estimado seria de R$ 8 bilhões por ano.

O comunicado também destacou dois acordos de parceria firmados entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a farmacêutica EMS, com foco na produção nacional da liraglutida e da semaglutida. Os acordos preveem a transferência de tecnologia tanto da síntese do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) quanto do medicamento final para Farmanguinhos, unidade técnico-científica da Fiocruz.

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