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Zezinho Sobral defende ampliação do ensino integral durante Seminário Estadual do Plano Nacional de Educação

O Governo de Sergipe esteve representado pelo vice-governador e secretário de Estado da Educação, Zezinho Sobral, que também preside o Conselho Nacional dos Secretários da Educação (Consed), no Seminário Estadual do Plano Nacional de Educação 2024-2034 (PNE). O evento, realizado na Assembleia Legislativa de Sergipe e promovido pela Comissão Especial do PNE da Câmara dos Deputados, foi presidido pelas deputadas Yandra Moura e Kitty Lima, e teve como objetivo debater a construção e o fortalecimento das políticas públicas educacionais do Brasil.

Zezinho Sobral destacou que o PNE representa um pacto nacional construído coletivamente, que orienta a educação brasileira para a próxima década. Ele lembrou os impactos da pandemia, que afastou alunos e professores das salas de aula por dois anos, mas ressaltou que 67% das metas foram alcançadas. Para o novo plano, defendeu a necessidade de garantir financiamento, atualização tecnológica, ampliação do ensino técnico e integral, além do aperfeiçoamento da educação especial.

Na tribuna da Alese, o secretário ressaltou a importância de pensar no processo ensino-aprendizagem e em uma escola inclusiva. Citou iniciativas de Sergipe, como a universalização do acolhimento às pessoas que menstruam, o Selo Escola Antirracista, a presença de psicólogos e assistentes sociais nas escolas, e o programa Sergipe no Mundo, que possibilita a internacionalização do conhecimento. Segundo ele, todas essas ações integram uma formação cidadã que deve ser valorizada pelo PNE.

Sobral também reforçou que a escola pública vai além das disciplinas básicas, oferecendo inclusão, bolsas de pesquisa, olimpíadas, oportunidades de futuro e a necessidade de investimentos contínuos em formação de professores. Destacou ainda o papel da inteligência artificial na educação e a importância da motivação das equipes para acompanhar a evolução.

O PNE é um documento com força de lei, construído de forma participativa com ampla escuta social, diagnósticos e evidências, e será o terceiro elaborado após a Constituição de 1988. Em Sergipe, o seminário reuniu parlamentares, gestores, sindicatos, sociedade civil, educadores e especialistas.

Por Reinaldo Valverde
*Com informações do Governo de Sergipe

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