
Segundo a pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira (8), 55% dos brasileiros que não são beneficiários do programa Bolsa Família, desaprovam o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Em contrapartida, 42% dos eleitores que não utilizam o auxílio aprovam a gestão do presidente. Outros 3% não souberam responder.
A desaprovação e aprovação desse grupo, cresceu e diminuiu um ponto percentual, respectivamente, desde o último levantamento realizado pelo instituto em agosto deste ano. Na última pesquisa, 54% dos não beneficiários reprovavam o governo, enquanto 42%, aprovavam.

Já no caso das pessoas que utilizam o Bolsa Família, 64% aprovam a gestão do petista. No entanto, 32% dos beneficiários desaprovam o governo de Lula. Outros 4% não souberam responder.
Na ocasião, a aprovação cresceu quatro pontos percentuais. Em agosto, o governo do chefe do Executivo era aprovado por 60%. Por outro lado, a reprovação diminuiu cinco pontos percentuais, quando 37% dos beneficiários desaprovavam a gestão.

Foram entrevistados 2.004 brasileiros aptos a votar (com 16 anos ou mais) entre os dias 2 e 5 de outubro. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.
Bolsa Família
O Bolsa Família é um benefício social destinado às famílias com renda mensal abaixo dos R$ 218. Os beneficiários precisam estar cadastrados no programa CadÚnico (Cadastro Único) com informações atualizadas.
Aqueles que quiserem garantir o recebimento do Bolsa Família também precisam cumprir requisitos como manter crianças e adolescentes na escola e manter as carteiras de vacinação atualizadas.
O auxílio tem o valor mínimo de R$ 600, mas o programa oferece até três adicionais:
- Benefício Variável Familiar Nutriz: paga seis parcelas de R$ 50 a mães de bebês de até seis meses de idade, para garantir a alimentação da criança;
- Benefício Variável Familiar: famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos tem um acréscimo de R$ 50;
- Benefício Primeira Infância: famílias com crianças de até 6 anos recebem outro acréscimo, de R$ 150.
Fonte: CNN