
No Dia Mundial de Combate à Poliomielite, celebrado nesta sexta-feira, 24, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio do Programa Estadual de Imunização, reforça a importância da vacinação como a única forma de prevenção da doença. A data lembra sobre a necessidade de manter a imunização em dia para evitar a reintrodução do vírus da pólio, doença que pode causar paralisia irreversível e até a morte.
Erradicada no Brasil desde 1994, a poliomielite ainda representa um risco global, especialmente em países onde o vírus continua circulando. Por isso, a vigilância ativa e a manutenção das coberturas vacinais são medidas fundamentais para proteger as novas gerações.
“Em Sergipe, o esforço das equipes municipais de saúde tem garantido avanços significativos. Até o momento, em 2025, o estado registra cobertura vacinal de 85,3%, índice superior à média nacional, embora o ideal preconizado pelo Ministério da Saúde seja de 95%. A meta segue como prioridade para a SES, que mantém ações contínuas de busca ativa, mobilização comunitária e ampliação dos pontos de vacinação em todo o território sergipano”, destacou a gerente de Imunização da SES, Illani Paulina.
Vacinação
A poliomielite é uma doença causada pelo poliovírus selvagem (tipos 1, 2 e 3), que atinge principalmente os membros inferiores, causando paralisia flácida, assimétrica e irreversível. As sequelas mais comuns incluem atrofia muscular, paralisia de uma das pernas, dificuldades de fala e deglutição, além de dores e problemas articulares.
A vacina contra a pólio, popularmente conhecida como “gotinha”, passou por uma importante mudança. Desde novembro de 2024, a vacina oral poliomielite (VOP) foi substituída pela vacina inativada poliomielite (VIP), aplicada de forma injetável. O esquema vacinal é composto por três doses e apenas um reforço, reduzindo uma etapa em relação ao modelo anterior.
De acordo com o Ministério da Saúde, a transição tem o objetivo de aumentar a segurança e eficácia da imunização, eliminando o risco, ainda que raro, de mutações do vírus atenuado presente na forma oral. A vacinação é a única forma de prevenção e, por isso, todas as crianças menores de cinco anos devem ser vacinadas conforme o esquema de rotina e durante as campanhas nacionais.










