
O estudante Kaique Ramos do Centro Estadual de Educação Técnica Integral e Profissionalizante (CEETIP) Professor Udilson Soares Ribeiro em Simão Dias viveu uma experiência que marcou sua trajetória acadêmica e pessoal ao participar do programa de intercâmbio “Sergipe no Mundo”, iniciativa do Governo de Sergipe por meio da Secretaria de Estado da Educação.
O jovem conta que seu desejo surgiu o ano passado, quando soube da abertura do programa. No entanto, para confirmar a inscrição, precisou enfrentar dois desafios: obter a autorização dos pais e alcançar a média mínima exigida, que era 7,0. “Já tinha vontade de ir, mas precisava convencer meus pais. Também tive que me dedicar muito aos estudos para atingir a média”, lembra. Ele afirma que sua participação foi, inclusive, “um projeto de Deus”.
Selecionado, o estudante embarcou para San Diego, nos Estados Unidos, onde viveu semanas de aprendizado intenso. Já possuía alguma base de inglês, mas o intercâmbio ampliou seu domínio da língua e sua confiança na comunicação. “Foi possível evoluir muito. A imersão faz toda a diferença”, destaca.
A vivência cultural também foi marcante. Para ele, os hábitos norte-americanos chamam a atenção pela organização, pontualidade e foco no trabalho. “Nos EUA, as pessoas são muito diferentes do Brasil. Eles têm uma cultura voltada para o trabalho e não existe atraso como estamos acostumados aqui. Isso abre muito a cabeça e dá outra visão de mundo”, relata.
No ambiente escolar, as diferenças também impressionaram. O estudante destaca a disciplina e a honestidade dos colegas norte-americanos. “Não tem indisciplina e ninguém cola nas provas, mesmo se não houver professor em sala”, afirma. Ele também notou a diferença no tamanho das turmas: apenas 15 alunos por sala, o que torna o acompanhamento mais atento e personalizado.
A experiência com o “Sergipe no Mundo” não apenas ampliou horizontes educacionais, mas também fortaleceu novos sonhos. Agora, o estudante do CEETIP Professor Udilson Soares Ribeiro planeja voltar aos EUA futuramente. “Penso em algum momento trabalhar ou estudar por um tempo por lá”, revela.
O programa, que tem transformado a realidade de jovens sergipanos, proporcionou a ele uma vivência que continuará ecoando em seu futuro acadêmico e profissional.
Por Reinaldo Valverde / SimaoDiasComoEUVejo.com.br