Realização das provas do ENEM está sendo questionada em diversas partes do país, em vários Estados foram ajuizados pedidos de adiamento, alegando insegurança devido a pandemia, lembrando que a prova do ENEM é seletiva para o ensino superior em universidade privadas através do PROUNI e nas públicas através do SISU, o adiamento teria um impacto direto no calendário das instituições em todo o Brasil. Gerando também impacto da economia do país.
O ministro da educação Milton Ribeiro declarou que não haverá adiamento das provas do Exame Nacional do Ensino Médio porque isso prejudicaria o calendário acadêmico de 2021, o ministro ainda, afirmou que as datas das provas estão mantidas e que uma “minoria barulhenta” é quem pede o adiamento das provas.
Em São Paulo uma decisão da Justiça Federal do dia (12) negou o adiamento das provas. Já o juiz Ricardo Augusto De Sales, da 3ª Vara Federal Cível da Seção Judiciária do Amazonas (SJAM), determinou, na noite desta quarta-feira (13), a suspensão das provas do Enem 2020 até que se encerre o prazo de calamidade pública vigente no estado, em função da Covid-19. Caso queira, o Inep ainda pode recorrer da decisão.
Em sua fundamentação, o magistrado destacou que fere o princípio constitucional da moralidade expor alunos e profissionais, envolvidos na aplicação do exame, ao risco da Covid.
Segundo a decisão da Justiça do Amazonas a prefeitura de Manaus anunciou nesta quarta-feira (13) que não vai liberar o uso de escolas municipais para a aplicação das provas do Enem 2020, que começa no domingo (17).
A justificativa da prefeitura para a decisão é o aumento de casos em todo o estado, mas em especial na capital.
Hoje, quinta-feira (14), a Secretaria de Educação do Estado da Bahia (SEC) divulgou um novo pedido de adiamento do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) endereçado ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O órgão, que é ligado ao Ministério da Educação (MEC), é o responsável pelo exame.
Mesmo diante de tantos apelos pelo adiamento, o Ministério da Educação até então optou por manter as provas. O adiamento em todo o Brasil seria a melhor alternativa, porque o adiamento parcial implica em elaboração de novas provas.
Por Reinaldo Valverde / SimaoDiasComoEuVejo.com.br