A farra do cartão corporativo continua Bolsonaro gasta 1,2 milhão em férias

Foto: Reprodução

Não é novidade para ninguém que a república brasileira é uma das estruturas administrativas mais caras do mundo, superando até a pomposa coroa britânica, com centenas de regalias o brasileiro sofre para pagar a conta de um governo caro e ineficiente, isso desde os primórdios da república lá pelos idos de 1889.

Segundo dados levantados deputado federal Elias Vaz (PSB) o presidente Jair Bolsonaro gastou quase 2 milhões e meio de reais durante viagem de férias que aconteceu do dia 18 de dezembro de 2020 a 5 de janeiro deste ano, o presidente viajou para Santa Catarina e Guarujá, o custo total da viagem teria sido R$2.452.586,11. O deputado divulgou os dados coletados na última quinta-feira (1º).

O deputado fez requerimentos à Secretaria-Geral da Presidência da República e ao Gabinete de Segurança Institucional. Os órgãos em questão demoraram quase três meses para enviar os dados ao parlamentar.  

O ofício n° 57/2021/SE/GSI/GSI/PR, do Gabinete de Segurança Institucional, estima o custo R$ 1.053.889,50 com manutenção e combustível dos aviões. Estão inclusos nesta conta a locomoção terrestre, aquática e aérea do presidente, da sua família, de convidados e da equipe de profissionais que os acompanhou. Os gastos com diárias da equipe de segurança custou R$202.538,21.

 “É um tapa na cara do brasileiro. Em plena pandemia, quando o Brasil registrava quase 200 mil mortes, o presidente torrava o dinheiro do povo com passeios. Enquanto isso, falta comida no prato de milhares de cidadãos atingidos em cheio pela crise”, disse o deputado. Eis os gastos:

O ofício n° 152/2021/SG/PR/SG/PR, da Secretaria Especial de Administração da Secretaria-Geral da Presidência da República, informa que a despesa com cartão corporativo nas férias de Bolsonaro foi de R$1.196.158,40.

Os gastos com o cartão corporativo são livres podendo ser serviços e produtos diversos podendo ser hospedagem, alimentação e/ou prestação de serviços em geral por terceiros.

O cartão corporativo sempre foi um grande escândalo na administração pública do Brasil não são raros os casos de uso indevido desde a sua criação no governo Fernando Henrique Cardoso em 2001 até os dias atuais. O mesmo deveria ser usado para despesas pequenas e urgentes, mas a realidade é outra. O uso do cartão não é exclusivo do presidente os ministros também possuem cartão corporativo.

O ex-presidente Lula comprou camarão GGG, bacalhau dessalgado, picanhas, bife ancho, rabada, além de bebidas como uísque 12 anos, vodka Absolut e cachaça Anísio Santiago. A presidente Dilma comprou cachaça, vinhos, carnes raras e camarão de R$ 230 o quilo e até alugou uma lancha por R$ 30 mil para passear no carnaval de 2012. Michel Temer gastou 12 milhões nos quatro primeiros meses de governo com o governo Bolsonaro não tem sido diferente os gastou estão altíssimo e as escondidas, só na viagem de férias em um período de 17 dias os gastos chegaram a quase 1,2 milhões.

Lembrando que os dados com o cartão corporativo são sigilosos, o governo não é obrigado a detalhar os gastos, local da compra e que foi comorado, vai para o portal da transparência apenas os valores.

O deputado fez pontuou a questão do auxílio emergencial que foi cortado e limitado, porém os gastos com o cartão corporativo foi exagerado para um período tão curto.

Por Reinaldo Valverde / SimaoDiasComoEuVejo.com.br

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