Prefeito Cristiano Viana, em Simão Dias: criticado por fazer o certo!

Foto: Reprodução/Redes Sociais

O colunista entende que acumular experiências é fundamental para substanciar o que se faz. Por isso, antes de mais nada, esta coluna cita situações vividas pelo seu titular quando em exercício da função de assessoria de Comunicação de entes públicos, no caso de suas passagens por Itabaiana, Lagarto e Estância enquanto secretário de Comunicação.

Em todas, invariavelmente, as oposições tinham comportamento similar na hora de tentar desgastar as respectivas gestões. E um exemplo clássico eram os contratos de aluguéis pelas gestões.

Os opositores pegavam o valor do contrato, por exemplo, num total de R$ 6 mil, e alardeavam: “como pode alugar uma garagem por R$ 6 mil? Isso é um absurdo, não pode acontecer, essa prefeitura tá maluca ou tá roubando” e por aí seguiam na cantilena, tentando desmerecer a administração com a clara intenção eleitoral, eleitoreira ou, simplificando, politiqueira mesmo.

Só que, na verdade, o contrato se referia ao valor anual, total, da locação. Portanto, os “R$ 6 mil” absurdos, na verdade, representavam R$ 500 por mês, um preço, convenhamos, absolutamente normal. É uma atitude canalha das oposições agir dessa forma? Claro que sim! Mas é do jogo e cabe aos gestores saberem responder e esclarecer a população, né isso?

Pois bem, nos últimos dias a coluna acompanhou uma pseudo celeuma envolvendo a prefeitura de Simão Dias e seu novo prefeito, Cristiano Viana (PSB), eleito no ano passado. Por conhecer a trajetória política de Cristiano, o colunista estranhou quando leu nas redes sociais e, inclusive, em sites sérios, algo como “prefeito de Simão Dias gasta R$ 50 mil em quentinhas em apenas três meses”.

Mas, ciente de que as oposições – e em Simão Dias ela está a cargo do ex-prefeito Marival Santana (PSC) – costumam “armar arapucas” em situações assim, buscou informações junto a atual gestão, especialmente com o secretário de Administração e vereador licenciado, Pequeno Soares (PV) – aliás, guardem esse nome: Pequeno é jovem e tem tudo para fazer uma bela trajetória na política simão-diense e sergipana, viu? – para tentar entender do que se tratava a grita oposicionista na cidade.

Para isso, a coluna pediu acesso aos gastos com quentinhas do ano passado, justamente o último como prefeito do agora opositor Marival. E aí veio a surpresa: a oposição, no afã de tentar desgastar a gestão recém-iniciada de Cristiano, inverteu a lógica de pegar o valor total de um contrato, passando a divulgar números picotados.

Assim, os tais “mais de R$ 50 mil” de quentinhas de Cristiano, referentes aos meses de fevereiro, março e abril de 2021, na verdade, em se mantendo essa média de gastos, representará uma economia considerável em relação aos gastos totais com o mesmo produto praticados por Marival em 2021.

Trocando em miúdos: em 2020, a antiga gestão gastou R$ 231.362,65 em quentinhas durante os 12 meses, segundo dados fornecidos pela própria prefeitura. Já a atual gestão, mantendo a média do que gastou em três meses, pode chegar ao final de 2021 com um gasto de cerca de R$ 200 mil! Levando-se em consideração a inflação, o aumento de preços dos alimentos e similares, a gestão de Cristiano está dando um show de eficiência, nesse segmento específico, em cima da gestão de Marival. Simples assim!

Dessa forma, o tiro no pé dos opositores, capitaneados pelo ex-prefeito, foi incrivelmente direto, talvez atingindo não apenas um, mas os dois pés da oposição sem dó e nem piedade. Mas aí o colunista lembrou que essa mesma oposição tentou ligar a empresa fornecedora das quentinhas a gestão de Cristiano, levantando questões como a amizade de proprietário com integrantes da administração.

Nesse caso, primeiro vale destacar que numa cidade com o porte populacional de Simão Dias, estranho mesmo seria se a prefeitura, ao estabelecer contratos com empresas do município que obedeceram os ditames legais para poderem ser contratadas, tivesse relações contratuais com pessoas absolutamente desconhecidas, pois, numa cidade interiorana, de quem não se é amigo, se é, ao menos, conhecido.

Mas foi aí que, em conversa com uma fonte que pediu anonimato, a coluna conseguiu entender o porque desse comportamento confuso de bizarro da oposição simão-diense. Nesse caso, das duas, uma: ou é ignorância pura e simples, já que, no caso das quentinhas, atacam o prefeito por ele estar fazendo o certo e economizando nas compras, ou é, como se diz, uma espécie de abstinência do poder, dos cargos e, veja só, leitor e leitora, de contratos com a mesma prefeitura que, até há pouco mais de quatro meses, eram esses mesmos opositores que controlavam. Diante de uma lista recebida pelo colunista, a segunda hipótese é a mais provável.

Senão vejamos: a fonte ouvida pela coluna listou, textualmente, algumas situações contratuais na gestão de Marival Santana em Simão Dias, que durou oito anos por ele ter sido reeleito. E reproduzimos agora trechos desse conteúdo recebido.

“Parte de sua família (Nota da Redação: da família de Marival Santana) abocanhou mais de 50 contratos com transporte escolar, de universitário, de médicos, de professores, caçambas (Shallon Transportes, de propriedade do seu sobrinho); caminhão do lixo e veículo de luxo do gabinete (Águia Dourada, de propriedade do seu primo carnal); água mineral, cesta básica, merenda escolar, alimentos, material de expediente e limpeza (pela Comercial Santana, de propriedade de seu primo carnal); reprografia e aluguel de caminhão boiadeiro (do cunhado da irmã, Carvalho Locações)”.

E a informação recebida, via texto, pela coluna vai além e traz mais. “Nesses oito anos de administração (2013 a 2020), só sua família foi dona de contratos que renderam aos cofres de Simão Dias vários milhões de reais. Para piorar, os cargos eram recheados de primos, cunhado, filho, irmã, sogra de filho e muito mais. Destaque-se ainda, que seus melhores amigos de primeira hora proprietários de diversas empresas – José Vinicius Eireli, (comunicação) e Constru Rocha (material de construção e Construtora) – também obtiveram contratos, este último nos oito anos da gestão, recebendo mais de 8 milhões em contratos”, finaliza a fonte ouvida.

Bem, como todas essas informações são de domínio público, cabe reforçar a avaliação: a oposição a Cristiano Viana tem que escolher melhor os ataques que desejem proferir contra o gestor.

Porque falar mal de gastos com quentinhas que, mantida a média, podem ser menores neste ano do que no ano passado, e tentar impingir o rótulo de “gestão para amigos” enquanto defendem e fizeram parte de uma gestão claramente “para amigos e familiares” não vai dar muito certo, porque o povo de Simão Dias, de bobo, não tem é nada! Sem mais!

Fonte: AJN/Anderson Christian

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