História dos tropeiros pode ser conhecida em fazenda de Tobias Barreto/SE

O local possui um museu que ajuda a manter viva a cultura dos viajantes.

Foto: Zé Mário/TV Sergipe

Localizada a 123 Km da capital sergipana, a zona rural de Tobias Barreto na região Centro Sul de Sergipe pode surpreender os visitantes com belas paisagens e uma rica história sobre os chamados tropeiros.

O Museu e Eco Parque Recanto da Serra, localizado em área de 17 hectares, já foi utilizado como rota de tropeiros, e continua mantendo preservada a história dos antigos viajantes e a vegetação da caatinga.

“Além de preservar as que já existiam como mulungu, catingueira que tá em extinção, nós plantamos novas árvores. Quando vem turista, a gente pede pra plantar e, continuamos, vez por outra, juntando amigos e fazendo essa repovoação das árvores”, explica o dono da propriedade Pedro Menezes.

Foto: Zé Mário/TV Sergipe

Segundo ele, o local, que foi transformado em ponto turístico da cidade, pertence a sua família a várias gerações. Seus avós eram tropeiros, viajantes que atravessavam o Brasil em mulas transportando mercadorias. “A ideia desse lugar foi reproduzir, da forma mais original, os costumes e hábitos dos tropeiros, o que não foi tão difícil porque uma base já existia. Esta casa foi durante muitos anos ponto de parada desses viajantes: virou o museu dos tropeiros”, disse.

A casa que foi transformada em museu é da década de 30 e abriga peças de mais de 1 século, como um moedor de mandioca e um baú dos viajantes, tudo doado por famílias da região. No local, também é possível conhecer a ‘bodega dos tropeiros’, retratada exatamente como a original.

“Normalmente eles paravam para dar uma calibrada, uma cachacinha, era facilmente encontrado rapadura, mel de abelha. E aqui nós temos a representatividade da bodega da época”, explica a monitora do local, Adelina Melo.

Foto: Zé Mário/TV Sergipe

E para quem decidir ter a experiência completa, também é possível se hospedar em cabanas dentro da fazenda. O passeio também inclui a trilha que os tropeiros faziam para chegar até a fazenda, com uma divertida travessia em uma ponte sobre uma lagoa, onde o desafio é não cair.

“Quando você chega lá, que você começa a tentar se equilibrar e vê que realmente é muito mais complicado para fazer a travessia”, conta o estudante, Demerval de Oliveira Braga Neto.

Já para o almoço, a sugestão é um picadinho de palma (cactos), galinha caipira com pirão e feijão tropeiro, como gostavam os viajantes.

A experiência completa proporciona ao turista um passeio para se conectar com a história e com a natureza, que certamente vai servir para recarregar as energias de quem visitar o lugar.

Fonte: G1 Sergipe

Foto: Zé Mário/TV Sergipe
Foto: Zé Mário/TV Sergipe
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