Poço Verde cria grupo de Fibromialgia

Cerca de 30 pessoas estão sendo atendidas pela equipe multidisciplinar

As dores que sinto nas costas e no pescoço, são as piores dores que sinto”. O depoimento é da funcionária pública do município, Antônia Cássia, de 46 anos que há 18 anos foi diagnosticada com a doença. 

Antônia é uma das 30 pessoas que formam o grupo de Fibromialgia do Município de Poço Verde, coordenado pela equipe do Núcleo Ampliado de Saúde da Família (NASF). O primeiro encontro do grupo ocorreu em julho deste ano, para a realização de uma avaliação multiprofissional. E no início do mês de agosto, esses pacientes começaram a ser acompanhados semanalmente pela nutricionista, assistente social, psicóloga, professor da educação física e fisioterapeuta. 

Os encontros semanais para a prática de exercício físico são realizados de segunda a quinta, com acompanhamento do profissional de educação física e da fisioterapeuta. Os assistidos pelo programa foram divididos em duas turmas para que os atendimentos ocorram de forma intercalada, uma turma pela manhã e outra pela tarde, para assim evitar aglomerações e prevenir contra a covid-19.

A coordenadora Grace Santana relatou que nem todos os pacientes conseguem participar das terapias, sejam por motivos pessoais ou pelas crises que a doença causa, limitando ainda mais o grupo de exercícios, que gira entorno de 15 a 20 pacientes. 

De acordo com a coordenadora essa ação da visibilidade para a doença que ainda é pouco conhecida e compreendida, se tornando fundamental para a melhoria na qualidade de vida das pessoas acometidas por essa condição. “o acompanhamento com a equipe multiprofissional possibilita uma maior abrangência no contexto das pessoas, facilitando a busca para melhorias tanto no aspecto físico e psicológico como também no social”, contou. 

Ainda segundo a coordenadora, apesar de cedo para se obter melhorias significativas, já é possível observar uma melhor funcionalidade em muitas pacientes. É o caso da lavradora Josefa de Jesus, que desde o inicio do grupo vem percebendo melhoras nas suas relações pessoais e sociais. 

Josefa conta como a doença mexe com o psicológico por conta das dores constantes e que o grupo surgiu como uma esperança para lidar com a doença que há mais de 12 anos vem buscando tratamento médico. 

É excelente, os profissionais são dedicados, dispostas a ajudar, orientam a gente direitinho. A todo momento perguntam como nós estamos, eu estou sentindo que estou melhorando, peço a Deus que não termine”, faz o apelo. 

A coordenadora Grace, afirma que a tendência é que com a continuidade elas evoluam, pois o tratamento não medicamentoso com exercícios pode promover a analgesia através da liberação de endorfina, inibindo a percepção de dor. Ela também reforça que esses aspectos devem ser analisados a médio e longo prazo. 

E é nesse processo de apoio que as assistidas Josefa e Antônia fazem um apelo para as pessoas que como elas sofrem com a doença. “Se cuidem, façam caminhadas, exercícios, venham para o projeto de fibromialgia, para o seu bem estar e da sua saúde mental”.  

Fonte: ASCOM – Prefeitura Municipal de Poço Verde)

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