Varíola dos Macacos: O que você acha que sabe sobre essa doença?

Você deve ter ouvido muito sobre a Varíola dos Macacos, doença que já circula pela África desde a década de 50, mas que agora está em expansão de transmissão no Brasil e no mundo.

Apesar da Organização Mundial da Saúde (OMS) ter descartado uma nova emergência global, a comunidade científica está em alerta para entender a atual dinâmica da doença.

Fique sabendo de tudo sobre essa doença, como ela é transmitida, sintomas, tratamentos e prevenção?

A Varíola dos Macacos é uma doença rara, causada por um vírus presente em roedores. Apesar de pouco frequente, pode afetar os humanos e causar dores e bolhas na pele.

Os primeiros casos da doença foram conhecidos em 1958, na África, em um grupo de macacos (por isso o nome), apesar do vírus ser comum em roedores. Já o primeiro caso em seres humanos foi identificado em 1970.

Não é uma doença grave quanto a varíola humana do passado, que provocava várias bolhas e tinha uma grande chance de morrer. A letalidade desta vez, depende da cepa, variando de 1 a 30%. A vacina que alguns adultos tomaram até 1980 protege 85% contra a enfermidade.

PRINCIPAIS SINTOMAS
Bolhas e feridas na pele, que coçam e doem, febre, calafrios, dor de cabeça, dor muscular, cansaço excessivo e dor nas costas.

Os sintomas surgem após incubação de 5 a 21 dias, e duram de 2 a 3 semanas. As bolhas costuma m surgir primeiro no rosto e na boca, espalhando-se depois para o resto dom corpo, principalmente nas extremidades, como a palma da mão, e região genital.

Na presença de sinais e sintomas indicativas da doença, é importante ir procurar um médico para confirmar o diagnóstico, tratar os sintomas, avaliar a gravidade e prevenir a transmissão para outras pessoas.

TRANSMISSÃO
Pode ser transmitida através do contato com a pele. Pelos animais, pode ser por mordidas de roedores ou contato com secreções ou sangue infectados. Pelo homem é transmitida por meio de secreções respiratórias, ao tossir ou falar, mas principalmente por meio do contato com as secreções das bolhas na pele ou por meio do contato com objetos contaminados, como roupas e lençóis.

TRATAMENTO
Não há tratamento específico, já que os sintomas da doença costumam desaparecer após algumas semanas. No entanto, o médico pode indicar o uso de medicamentos para aliviar os sintomas mais rapidamente, além de sempre avaliar a gravidade do caso.

LEMBRE-SE: É importante na presença de sinais e sintomas procurar um médico. Mesmo que seja rara, é preciso monitorar a pessoa doente para prevenir novas transmissões da infecção.

PREVENÇÃO
É importante evitar o contato ou consumo de animais silvestres, já que podem estar infectados, principalmente os roedores. E evitar o contato com pessoas suspeitas ou confirmadas, evitar tocar nas bolhas ou entrar em contato com a roupa e objetos de uso pessoal.

É fundamental também lavar bem as mãos com água e sabão, desinfetar regularmente os ambientes e RETORNAR O USO DE MÁSCARAS!

Por Dr. Marcelo Valadares produzido em parceria com o Dr. Lysandro Borges
Fontes de consultas: https://www.tuasaude.com / https://www.drauziovarella.uol.com.br

Foto: OMS/Divulgação
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