Advogada da família da menina morta a tiros em Areia Branca pede nova qualificadora e responsabilização por omissão de socorro

Em declaração nesta segunda-feira, (14), a advogada Monalisa Dijean, integrante da equipe jurídica que representa a família da bebê Layla Sofia, morta após ser atingida por um disparo de arma de fogo em Areia Branca no dia 24 de junho, afirmou que vai solicitar ao Ministério Público o indiciamento de outras pessoas citadas no processo por omissão de socorro, além da inclusão de mais uma qualificadora no caso.

Após a conclusão do inquérito da Polícia Civil de Sergipe, Alex de Oliveira Nunes, de 28 anos, foi indiciado por homicídio qualificado por motivo fútil, porte ilegal de arma de fogo, condução de veículo sem habilitação e fornecimento de bebida alcoólica a menor de idade.

De acordo com as investigações, o crime ocorreu após o pai da criança buzinar pedindo passagem a Alex, que dirigia uma picape. Inicialmente, o condutor permitiu a ultrapassagem, mas em seguida efetuou um disparo contra o carro da família. O homem confessou o crime e alegou que atirou apenas para “assustar”.

A defesa da família argumenta que o indiciamento de Alex ainda não contempla todas as qualificadoras cabíveis. 

“Entendemos que ainda estão faltando alguns qualificadores, tipo a qualificadora, no caso do Alex, que impossibilitou a defesa da vítima no momento em que ele atira. A família não teve chance de defesa, então nós vamos pleitear também”, afirmou Monalisa Dijean.

A advogada também destacou a responsabilidade das outras pessoas que estavam no veículo com o suspeito. 

“E também quanto às outras pessoas que estavam com ele acompanhadas dentro do carro, é a omissão de socorro. Por que essa omissão de socorro? Em momento algum, eles, as outras pessoas em depoimento dentro do processo, informam que voltaram para prestar um socorro. Muito pelo contrário, eles informam, na verdade, que foram terminar de beber”, completou.

Monalisa informou ainda que a equipe jurídica já tem reunião marcada com o Ministério Público para tratar do caso. 

“Nós já agendamos com a promotora da comarca de Areia Branca, nós vamos estar conversando com ela no decorrer desta semana, para que nós possamos explicar o que vem acontecendo, todos os detalhes, porque o Ministério Público é o dono da ação”, disse.

Fonte: FanF1

» Acompanhe nossas notícias pelo InstagramFacebookTelegram e WhatsApp
PUBLICIDADE
Aço Paris

Deixe um comentário