Moradoras de Sergipe são apontadas como ‘laranjas’ em esquema bilionário comandado por integrantes do PCC

A investigação revela que administradora de padarias usava 'laranjas' para ocultar patrimônio da facção. Esquema se estendia a lojas de conveniência. As defesas das mulheres não foram localizadas.

Duas mulheres identificadas como Ellen Bianca de Franca Santana Resende e Maria Edenize Gomes, moradoras da cidade de Santo Amaro de Brotas (SE), são apontadas pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) como ‘laranjas’ no esquema criminoso bilionário no setor de combustíveis, comandado por integrantes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital.

A investigação revelou que a facção utilizava uma rede com pelo menos nove padarias e empresas associadas em São Paulo para lavar dinheiro e ocultar patrimônio.

O esquema se estendia a lojas de conveniência, com um método semelhante de criar empresas de curta duração e usar ‘laranjas’ sem capacidade econômica comprovada.

Os nomes das duas mulheres aparecem como relevantes para a ocultação da real propriedade e a criação de camadas societárias fraudulentas que dificultam a identificação dos beneficiários finais e a lavagem de capitais, além dos vínculos societários com empresas ligadas ao grupo.

Segundo a apuração, Ellen Bianca foi substituída por Maria Edenize nos quadros societários das padarias, um modus operandi também observado em empresas ligadas aos postos de combustíveis para criar camadas de ocultação.

g1 não localizou as defesas das mulheres para falar sobre o assunto.

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