O estado de Sergipe está vivendo dias difíceis no que diz respeito a pandemia no novo coronavírus por esta razão o governo do estado decretou diversas medidas restritivas entre as quais o toque de recolher o qual a pessoas não devem circular pelas ruas das 18h as 05h da manhã.
As restrições afetam o funcionamento do comércio, igrejas e o setor de entretenimento em geral, esses seguimentos estão fazendo um esforço sobremaneira, já que os prejuízos financeiros são inevitáveis e incalculáveis gerando desemprego e falência. No entanto vários especialistas concordam que não existe outra alternativa até que a maior parte da população esteja vacinada.
Na contramão disso tudo, infelizmente continuam a acontecer as festas clandestinas, bares com a porta dos fundos abertas, rios e lagos da zona rural cheios, sendo assim o esforço dos seguimentos já citados em conviver com medidas restritivas tem sido em vão, já que as contaminações continuarão á acontecer, se não for no comércio será nas festas clandestinas.
A parte da população desobediente já percebeu que o efetivo das forças de segurança Polícia Militar, Guarda Municipal e outros são insuficientes para manter a ordem. Desde a tarde de sábado (27) e neste domingo (28), recebemos em nossas redes sociais dezenas de denúncias de aglomerações tanto na cidade como na zona rural.
Vale ressaltar que a Polícia Militar compareceu a todos os locais que foram solicitados para resolver tais situações, mas em várias situações após a saída da guarnição as aglomerações voltaram a acontecer. “Acabaram de passar por aqui, mas quando eles saem aumentam o som na maior altura novamente, as pessoas não tem respeito” disse um seguidor sobre uma denúncia de festa clandestina no Conjunto Mutirão.
Recebemos denúncias também dos povoados 8 de Outubro e um bar no povoado Pau de Leite o qual não dar sossego à população local, segundo as informações passadas ao SDCEV, o mesmo funciona dentro de uma casa fechada e fica com som alto ligado até a madrugada.
A população reconhece o trabalho da Polícia Militar, o esforço dos mesmo para combater a ação dos desobedientes, mas também reconhece que é impossível atender a grande demanda e que tudo passa por uma conscientização e educação da população. Veja o que disse essa seguidora: “Obrigado pela ajuda eles acabaram de passar por aqui de novo, mas eles baixam o som e aumentam novamente quando a polícia vai embora, não tem jeito, mas mesmo assim obrigado”.
Por Reinaldo Valverde / SimaoDiasComoEuVejo